segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Homem do Futuro e uma sobremesa


Este final de semana ficamos sem filhos. De vez em quando, isso é bom pra renovar o casamento. Adoro ser mãe, mas às vezes é preciso um pouco de espaço pra namorar. Decidimos que queríamos assistir Planeta dos Macacos: as sessões eram dubladas. E eu não assisto filme dublado de jeito nenhum! Bom, deixamos o Morumbi e partimos para o Cidade Jardim; adoro aquelas salas Bradesco. Vale a pena o valor do ingresso: uma poltrona reclinável, altamente confortável, com mesinha giratória. Tudo de bom! Não preciso dizer que não conseguimos ingressos: tudo esgotado para Planeta. As outras opções eram boas, mas Planeta não saiu da nossa cabeça. Difícil decidir assim. Professora sem Classe (Cameron Dias – confesso que fiquei morrendo de medo de ser mais um besteirol americano e estragar nossa noite), A Árvore da vida (Brad Pitt e Sean Penn, ai!), Um Conto Chinês (com o excelente Ricardo Darín – só percebi que tinha ingressos depois... too late), uns outros filmes bobos e O Homem do Futuro, com Wagner Moura, aiai! e Alinne Moraes. Decidimos por esse, mais pelo Wagner (eu) e Alinne (Eme) do que pelo resto. Não é uma coca-cola, mas vale pela interpretação do Capitão Nascimento dos meus sonhos – que homem lindo, perfeito! Confesso que a última fala dele foi decepcionante: não esperava ouvir que ele” trapaceou e que mereceu”. Foi meio um soco no estômago, imagino que pela imagem do policial correto que ele ainda passa. Admito que não gostei... Mas valeu pela diversão. Conseguimos dar algumas poucas risadas. Mas definitivamente, não está na minha lista de melhores filmes. Pena.
Depois do cinema, fomos ao Pobre Juan, um restaurante rústico com uma variedade de carnes importadas deliciosas. A decoração é maravilhosa, simples e muito aconchegante – tá certo que não consegui ler o cardápio, o ambiente é escuro demais, com umas velinhas fraquinhas, fraquinhas - foi um show de horror essa parte -  então deixei meu marido escolher, mais pela impossibilidade para fazê-lo do que pela cortesia. E como eu sempre quero o que ele pede :), ele acertou mais uma vez. Mas não quero falar do prato principal, não meus amigos e amigas! Quero falar da sobremesa; quase tudo tinha dulce de leche J Havanna. Optamos pelos churros. Gente, é pra comer ajoelhado e reverenciando os deuses, virando os olhinhos de prazer. Muito melhor que qualquer coisa comparável, mas muuuito melhor.
Do filme lembro pouco, tampouco da carne ou do acompanhamento. O vinho foi regular, mas a sobremesa, meus amores, foi algo inesquecível. Pena que dividimos e só deu um palitinho pequeno pra cada. Ai que pena.
Melhor que o Wagner Moura....  quero dizer, nem tanto!


P.S. Não ganhei nada pra falar do Pobre Juan, somente a memória da melhor sobremesa...

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